De programa de TV infantil para carreira musical, Priscilla Alcantara tem conquistado cada vez mais espaço como cantora. Hoje prestes a lanç...
De programa de TV infantil para carreira musical, Priscilla Alcantara tem conquistado cada vez mais espaço como cantora. Hoje prestes a lançar um novo álbum, a artista decidiu comentar críticas que tem recebido acerca da relação entre a sua fé e a sua música.
– Odeio que me prendam em rótulos por causa da religião. Ser cristão não é sobre parecer, é sobre ser. É essência, estilo de vida, caráter. Não importa como você se veste ou o jeito que arruma o cabelo – disse ela, em entrevista à revista Glamour.
Marcada por suas canções acerca de sua fé, Priscilla afirmou que hoje quer romper as barreiras temáticas, e transitar por diversos assuntos que são importantes para ela.
– Amo transitar por temas e sempre fui muito honesta comigo sobre fazer o que é real para mim. O mercado acaba querendo que você fique em um lugar só, e eu não tenho esse pensamento. A minha arte é livre, e a própria fé me respalda nesse pensamento enquanto cristã e artista. (…) Costumo dizer que a fé não tem um espaço dentro de mim, eu sou o espaço que a fé habita. A minha espiritualidade não é um complemento de quem eu sou, e sim a base de toda a minha experiência humana – assinalou.
Ela falou ainda sobre sua intenção de construir pontes entre pessoas que pensam diferente dela.
– Acho que, quando falamos em religião, ainda vemos muros se levantando entre nós. Aprendi que a abordagem pode ser outra: em vez de muros, podemos construir pontes. Em vez de debater a respeito do que discordamos, vamos falar do que concordamos e gerar um relacionamento, uma confiança. Para só então lidar com o que a gente possivelmente discorda – declarou.
De acordo com Priscilla, o fato de ter começado a ser exposta na mídia aos 9 anos de idade, no programa de TV Bom Dia e Companhia, do SBT, a preparou para conviver com críticas e feedbacks negativos.
– Não é de hoje que convivo com as críticas. Conheço desde muito antes do termo ‘cultura do cancelamento’ sequer existir! Entendi que, para sobreviver neste contexto em que as pessoas te julgam o tempo todo e, muitas vezes, de forma injusta, eu tinha que ter bastante certeza de quem eu era.
Hoje, me sinto uma mulher com identidade sólida, raízes profundas. O vendaval passa e eu continuo intacta porque eu sei onde eu estou firmada.
Fonte: Pleno News
COMENTARIOS